segunda-feira, fevereiro 7

Agora.

Vivo surda de gritar comigo mesma em silêncio todos os dias dentro da minha cabeça ,

hoje esses gritos estão ensurdecedores, e parece que já não vou conseguir suporta-los mais um instante.
Passos os dias a fingir que sou feliz sem saber o que se passa contigo, sem noticias tuas.
Vivo neste faz de conta que me arranha as entranhas e me corrói a mente casa segundo de vida sano que tenho.
Porque quando esse sentimento está dentro de nós, perde-se tudo, principalmente a cabeça mas pior ainda o nosso coração, é como se ele autonomamente se contorce-se e rasga-se a nossa pele, salta-se para fora deste corpo solitário como se deixa-se este peito, e quando volta já não é mais o mesmo, traz lembranças, memórias e vem sangrento de cicatrizes novas, outras vezes ele não volta. fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar deste lado.
Hoje ele faz-me falta, porque o levas-te contigo...
Hoje quero ir busca-lo, só para poder ver-te, olhar para ti..
Sinto uma vontade irritantemente presente e massacrante de querer esquecer tudo,
não me lembrar de mim ou de ti, dele ou dela, não querer saber do ontem ou do amanhã, apenas do agora.. Quero sair daqui e conduzir-me a ti a uma velocidade sobre-humana, e ver-te, agarrar-te, tocar-te, sentir-te junto a mim.. e amar-te tanto.
O agora do meu relógio psicótico diz-me que nesta hora devia estar no teu mundo, a apeciar essa tua alma nesses olhos que são o meu espelho..
Hoje esqueceria tudo...

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