terça-feira, dezembro 8

quase...

e volta ao meu sotão vazio
cheio de tudo o que me fez olhar o mundo assim
tao cinznto, tao cheio de cor por preencher..
volto a sentar-me neste chão frio, ouço quieta
os mesmos erros, as mesmas esperanças...
a mesma força, as mesmas esperanças...
ilusoes sao a tinta que perduram nestas paredes
medos, o chao que piso de dia para dia..
e a incerteza de algo que está dificil alcançar...
porque certezas tenho poucas, mas as que tenho dou valor.
ela sao o meu piso o meu principio e o meu fim...
sentimentos, seres e situações fazem-me escorregar,
mas sempre me ajudam a ter mais certezas..
hoje aqui neste tao familiar silencio,
relembro sorrisos e rostos,
lagrimas e abraços apertados...
como a saudade mantem recordações...
e sã tao apeteciveis.. tão impossiveis..
dor? essa ja nem a sinto..
imune ás desilusões, habituo.-me á verdade..
ao silencio tao meu amigo e ao vazio tao meu companheiro..
o que dificulta esta imunidade, so apenas a questão do mundo..
a convicção do não!, a incerteza de um talvez, e, a sempre desilusão de um quase...